segunda-feira, agosto 24

Ciumes excessivo

Quando o ciúmes se torna excessivo, ao invés de fazer bem ao relacionamento, acaba tendo o efeito oposto, muitas vezes afastando o companheiro. Na ânsia de não perder a pessoa amada, o ciumento cerceia seus passos e sua liberdade de tal modo, invadindo seu espaço pessoal e sua privacidade, ferindo seus sentimentos com acusações infundadas, que afrouxa os laços que os uniam. O controle que o ciumento tenta impingir aos seu parceiro vai "sufocando" a vítima do ciúmes, que se afasta cada vez mais para poder "respirar". Seus atos, suas amizades, seu trabalho, seus pensamentos, suas fantasias e lembranças, tudo parece ameaçar a segurança do ciumento. O ciúmes doentio faz com que sua vítima se sinta cada vez mais ressentida com a falta de confiança do companheiro em seu comprometimento para com ele. De modo geral, o ciúmes muito intenso é sinal de dificuldades emocionais.

domingo, agosto 23

Amor - suas dores


Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel. A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel. A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também... Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida... Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, lógicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar. É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a "dor-de-cotovelo" propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo". Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente... E só então a gente poderá amar, de novo.

Amor verdadeiro.


As paixões passam e as ilusões desaparecem, mas o verdadeiro amor jamais morre. A cada dia, a cada sorriso e a cada abraço você se sente mais fortalecido. Quando se percebe realmente amando, você muda completamente. Parece que a felicidade te invade por todos os lados. 

O verdadeiro amor é construído com o tempo e em bases sólidas, cheias de certezas e carinhos um pelo outro. Pode ir surgindo do nada, nascido de um sorriso bobo e se edificar aos poucos. Devagar você vai conhecendo a outra pessoa, se aproximando cada vez mais e quer estar sempre ao lado dela. Algo puro e envolvente te invade. Estar ao lado de alguém sem receios é um dos grandes encantos que a vida nos oferece.

A certa altura os dois já não conseguem disfarçar a alegria por estarem juntos. Quando se encontram só conseguem se olhar. Quando estão distantes sentem falta um do outro, mas o verdadeiro amor faz com que, nesses momentos, a pessoa se sinta ainda mais fortalecida, pois a distância mostra que, quando se ama, se confia. Quando chega a hora do reencontro, os dois se sentem muito mais unidos.
Quando se percebe amando as palavras às vezes se tornam desnecessárias: basta um olhar, um sorriso, uma acolhida. Enfim, basta o interesse mútuo, que é traduzido em paz, alegria, harmonia.